LOCAIS DE SOROS ANTIVENENOS E ANTÍDOTOS

LOCAIS DE SOROS ANTIVENENOS

Os soros são frações de imunoglobulinas purificadas e específicas utilizados no tratamento de acidentes com animais peçonhentos. O soro, quando necessário, neutraliza o veneno de animais peçonhentos. Os soros sempre
deverão ser administrados (via endovenosa) em ambiente hospitalar pelo risco de desenvolver reações alérgicas. Os seguintes soros antivenenos são disponibilizados:

SAB (soro antibotrópico), utilizados em acidentes ocasionados por serpentes jararacas e jararacuçus;

SAE (soro antielapídico): acidentes por serpentes corais-verdadeiras;

SAC (soro anticrotálico): acidentes por serpentes cascavéis;

SALon (soro antilonômico): acidentes por lagartas do gênero Lonomia;

SAAr (soro antiaracnídeo e antiescorpiônico): acidentes por aranha armadeira, aranha-marrom e escorpiões;

SALox (soro antiloxóscélico): acidentes causados por aranha-marrom.

Atenção: o Ministério da Saúde adquire toda a produção de soros antivenenos de quatro produtores nacionais: Instituto Butantan, Instituto Vital Brazil, Fundação Ezequiel Dias e Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI). Mensalmente, o Ministério da Saúde distribui as cotas de soros antivenenos aos estados, levando em consideração critérios epidemiológicos, que são as notificações de acidentes por animais peçonhentos no Sistema de  Informação de Agravos de Notificação (SINAN). É recomendado que todo profissional médico, no atendimento dos acidentes por animais peçonhentos, faça contato com o CIATox/SC para a orientação correta do uso de soro antiveneno.

 

LOCAIS DE ANTÍDOTOS

Os antídotos são substâncias capazes de antagonizar o efeito de substâncias tóxicas, ou seja, são utilizadas no tratamento de intoxicações. Apesar de existirem milhares de substâncias químicas, poucos são os antídotos
disponíveis. No entanto, para alguns agentes tóxicos, o antídoto certo, na hora certa, salva vidas.

Uma estratégia de distribuição de antídotos adequada e regionalizada e um estoque de segurança contribuem para a eficiência e a efetividade do tratamento, economia de tempo e de recursos.

Em Santa Catarina existe a Política de Antídotos na Rede de Atenção à Saúde no Estado, publicada em 21 de julho foi publicada no DOE N° 19.861, p. 5-8. Para ter acesso ao documento CLIQUE AQUI.  

Atenção: atendendo as Diretrizes da OMS para as intoxicações, esta Política recomenda que o profissional de saúde no atendimento de um caso de intoxicação, ligue para o CIATox/SC, para obter informações toxicológicas, discutir o caso com os profissionais do centro visando o  diagnóstico e o melhor tratamento com base em evidências.